sábado, 25 de dezembro de 2010

Baile de Máscaras

Estranha sensação essa de estar em qualquer cenário e se sentir em um primoroso baile de máscaras. Mundo que cede tanto espaço ao consumismo que ele se torna o astro da festa, e os convidados somos nós.

O CONVITE: a mídia, a televisão, os avanços tecnológicos, o senso comum e, por fim, nossa complascência com relação a tudo que nos é apresentado para comprar, comprar e...COMPRAR!
OS PREPARATIVOS: Classe "SUB", baixa, média ou alta, sem interessar muito o público, o intuito é sempre o mesmo: trabalha-se para ter o que a euforia aflora em nosso comportamento robotizado de transigência.
A DECORAÇÃO: em relação ao cenário, não há do que se queixar. A propaganda é a alma do negócio (tentando falar literalmente) e a decoração fica a cargo de tantas alegorias quanto possam existir partindo do senso comum modista que somos levados a crer em sua INDISPENSABILIDADE. 
OS CONVIDADOS: claro que somos nós. Quem haveria de perder uma festa dessas? Todos irão..será a sensação do momento. Se formos, estaremos nas mídias e seremos notícia (ainda que de fofoca: "fulando de tal tem aquele IPad maravilhoso..." ou"...aquele notebook lindo..top de linha" - que daqui a 6 meses já não o será mais).
No dia da festa, a competição se torna acirrada. Procuramos ser melhores, ter melhores adornos, melhores roupas e alegorias. E no amontoado que se encerra no grandioso baile, não vemos pessoas, rostos, pele. Vemos o que está por cima; a alma, a personalidade..esvaem-se. Simplesmente o que vemos são as máscaras. Finalmente, não se conhece a identidade de ninguém nessa festa em que todos querem ser e acabam se tornando IGUAIS.
Damos o brinde final e quando a festa acaba, voltamos momentaneamente a ser o que realmente somos e as máscaras caem..pelo menos até o próximo carnaval.

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ê vida complicada...


As pessoas (claro, me incluindo nesse grupo) complicam tudo: complicam a sua própria vida...a vida dos outros.
Tanto faz ser por pequenas ou por grandes coisas.
Habituamo-nos a complicar. Pode não parecer, mas seria mais fácil simplificar!
Queremos tudo à nossa maneira, À NOSSA PRÓPRIA MANEIRA.Sim, isso tem nome e se chama egocentrismo, pois temos a imensa necessidade de fazermos com que o mundo gire à nossa volta (às vezes até inconscientemente, outras nem tanto).
Insistimos que as pessoas sejam quem gostaríamos que fossem, e não o que realmente são!
Tentamos interpretar tudo e todos...queremos decifrar atitudes, comportamentos e pessoas, como se tudo não passasse de um imenso jogo de cartas...tentamos julgar a hora e o momento do blefe, já crendo que ele será o próximo passo.
Reclamamos, e como reclamamos..mas essas benditas (ou não)  interpretações que fazemos o tempo inteiro, são elas que nos criam dificuldades......exatamente quando elas nem sequer existem. Imaginamos coisas, vemos mentalmente coisas que não se tratam de realidade, nem existem como tal....É apenas o nosso medo a complicar a nossa linha de pensamento e de conduta.....
Por que complicamos tanto as nossas vidas?
A resposta é porque somos inseguros e temos medo que nos mintam, nos enganem, nos neguem......Queremos ter sempre o controle da situação.........e é simplesmente porque temos medo!
Complicamos porque simplicidade não nos basta. Queremos mais.....e mais e sempre mais.
A simplicidade nos atrapalha. Queremos o complexo, porque é tudo mais difícil e teremos a mente ocupada mirabolando como resolver. Desejamos armazenar mais, ainda que para uma coleção de experiências. Só não queremos deitar nada fora, nem sequer os nossos pensamentos negativos......
De fato, por que complicamos tanto as nossas vidas?
Quando e onde não há problemas....nós os criamos!!!!

As nossas casas são o reflexo das nossas vidas. Se está literalmente tudo atafulhado, coisas e mais coisas jogadas ou muito arrumadas....muitas coisas, mas reclamamos. Quanta gente tem apenas o indispensável numa casa? Quantas pessoas tem apenas o necessário numa vida?
Se não opatmos pela simplicidade, é porque nos atrai a ideia de ter algo pra arrumar, uma espécie de TOC (transtorno obsessivo compulsivo, com o perdão do vocabulário médico)........porque quanto mais simples a vida, menos confusões, menos complicações e situações enfrentaríamos, aquelas que nossos pais nos ensinam desde que somos crianças e que nos ensinam a compreender como as coisas funcionam...."Quando você crescer, vai saber a dar valor a isso..ou àquilo" e por mais contraditório que pareça, simplesmente eu diria que perderia a graça de viver.

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Perfeição



Palavra sem sentido real.
Verdade doce, imaginada
Pura e bela, cristalina.
Hipérbole idealizada
Olhar sem direção
Nada vejo.

O artista [e só ele]
Com seu pincel e tinta
Faz fluir na tela 
Em sua busca infinda.
Traços, riscos e rabiscos
Abstracionismos.

"Nunca" e "Sempre"
Sinônimos perfeitos
Paradoxos fazem sentido
Junto à tinta que penetra a tela.

Dançam sonhos,
Cantarolam ventos
Silenciam momentos
Gritando versos mudos..
Planos, avulsos.

Perfeição
Que só o amor, inventa
Ainda que nem mesmo exista.

sábado, 21 de agosto de 2010

vida de Etc

Acalenta..acalanto..encanto..canto..pranto...qualquer ponto(.)

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Apenas mais um dia...

Abriu vagarosamente os olhos apertados de tanto tempo no escuro. Olhou para a parede branca e se sentou. Ficou um tempo parado, tentando encontrar a força divina que o faria levantar daquela cama macia..o melhor lugar do mundo! Foi então que ela apareceu, a coragem..e como um felino a espreita de sua caça iminente e próxima, deu um pulo e foi para o banho gelado daquela manhã contida. Secou-se, voltou para seu refúgio e dali não teve vontade de sair mais uma vez. Mas o dever o chamava, e ele nunca fora alguém rebelde. Vestiu-se impecavelmente e partiu. Um "Bom dia" hesitante em ser pronunciado para o chefe. Conversa com os colegas no corredor sobre a pauta da reunião de ontem. Trabalha arduamente. Dá o melhor de si. Fim da jornada de trabalho. Saiu do ponto para não perder o bom hábito. Dirigiu-se para a copa e tomou um cafezinho sentado. Jogou fora o copinho e se despediu de todos. Um "Boa tarde" cansado para o chefe. Estacionamento. Carro ligado. Rumo certo: seu aconchego. Colocou o carro na garagem. Fechou a porta e entrou em casa. Tirou o paletó pesado. O pôs na cadeira. Abriu alguns botões da camisa e folgou a gola apertada. Tirou os sapatos. Deixou-os ali mesmo, na sala de estar. Ligou a TV e abriu a geladeira. Não achou nada interessante ali. Voltou para a sala. Jogou-se no sofá e esticou as pernas dormentes. Mexeu os dedos do pé e bocejou. Levantou-se inquieto. Desligou a TV quase muda e indiferente. Dirigiu-se ao banheiro, no quarto. Desabotoou a calça. Tomou um banho. Secou-se. Procurou um pijama. Vestiu e deitou na cama. Arfou e soltou o ar lentamente, de tão cansado. Fechou os olhos. Desejou sonhar, mas apenas dormiu.
Era só mais um dia que terminava..

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Estranho, mas comum...

Ver que pessoas podem passar fome mesmo em meio à fartura..rebeldes, em maioria, lutam sem causa..a história é muito mais fácil de ser editada do que (re)escrita..colocar debaixo do tapete dá menos trabalho que tentar limpar a sujeira..o palhaço olha no espelho e enxerga o pranto em lugar do riso em seu rosto...o relógio também pode perder as horas..e que as ondas, em meio ao seu vai e vem, se desencontram no mar..

Estranho, mas comum, tem sido constatar que viver não mais é melhor do que sonhar..

domingo, 18 de julho de 2010

O Poema e a Bailarina..versos que dançam

Eles se encontraram
Na imensa solidão de um quarto exíguo,
O Poema e a Bailarina.
Naquela noite em que não se viam estrelas ou luar,
À luz de um velho e empoeirado candeeiro de porcelana.
Ele vive no versos e em sonetos rabiscados,
Nas linhas escritas e naquelas em branco, a serem escritas,
De um inacabado livro de mesinha-de-cabeceira;
Ela, presa no duro e frio mecanismo magnetizado
De uma caixa de madeira, pintada cautelosamente à mão.

Ela, deixou-se prender pelo ritmo dolente
Das palavras ternas que ele lhe sussurra..
Suavemente ferem.
E ele, pelo seu corpo perfeito de plástico colorido
A rodopiar ao som de um piano metálico, cintilante.
Mas é tarde demais.
Agora são incapazes de se libertarem daquele feitiço,
Aguardam ansiosamente pela noite;
Ela, encerrada na escuridão da caixa fechada;
Ele, nas páginas vazias do livro por escrever.

Quando o poeta se entrega a si mesmo,
Mergulhado na tela colorida dos sonhos,
E seu pincel traça cristalinas paisagens
Sobre cavaletes de espuma e vento;
A magia, todas as noites se renova,
Acende-se na penumbra sufocante do quarto
Libertando os amantes acorrentados
Às frias amarras de um estranho destino.
Ela, das profundezas de um camarim soterrado
Emerge, com seu vestido de seda branco, arte
E um realejo de fantasias por satisfazer,
Enchendo o quarto com arrebatadas danças e mimos.
Ele, abre asas e desliza nos céus de papel,
Ao ritmo da melodia que rasga o silêncio
Em exaltados versos que ganham vida,
Imortalizando uma paixão impossível,
À luz do sonho naquele quarto,
Que aos poucos esvai-se.

sábado, 10 de julho de 2010

Banal ou normal, basta escolher.

Às vezes algumas ideias perturbam a mente e fazem pensar e perceber tudo de maneira diferente do que era um segundo atrás. A gnt se dá conta da brevidade da vida, que muitas vezes teima em nos fazer confusos, como nossa própria natureza, e tenho a impressão de que em certos momentos ela tenta nos excluir da possibilidade de tantas coisas as quais não temos, mas desejamos MUITO, ou nos joga sem piedade em circunstâncias deploráveis que, de tão banais, são normais (não, a ordem a meu ver é essa mesmo..pois dizer que algo é banal já é tão normal que perdeu o sentido inicial). O ser humano, por peculiar, é contraditório. Vou explicar..ainda que eu tenha a certeza de que você leu, entendeu e até poderia completar a explicação SEM FALHAS: falamos de moralismos sem moralidades, falamos de perdão e julgamos, falamos de liberdade e somos os primeiros a cerceá-la..nos achamos tão acima de qualquer vicissitude, mas sabemos achá-la no outro tão facilmente. Um erro nosso? É Fatalidade, descuido, equívoco, falha que não se repetirá. E repete..não só uma ou duas vezes. É um ciclo: você erra, reconhece (sim..acontece de vez em quando, afinal SOMOS CONTRADITÓRIOS até aí), pede desculpa, acha que aprende e depois erra de novo e por aí vai..não que eu ache que não se deve errar para aprender, o que me incomoda são elas, as justificativas, que só servem de muletas para quem nelas acredite(apesar de eu achar que justificativa, para amigo, não precisa e, para inimigo, não adianta). Caminhamos durante a vida toda assim e sem perceber. E eu penso que quando finalmente nos damos conta, já deve ser tarde demais para querer mudar tudo que (não) vivemos. Temos esse intermédio entre óvulo fecundado e último suspiro para sermos o que quisermos e não apenas a mediocridade do que pudermos. Temos várias chances de sermos tudo isso, mas o mais difícil é admitirmos que só depende de nós e de mais ninguém.

sábado, 26 de junho de 2010


Nesses tempos, não sei de onde ando tirando tempo pra voltar a ler aos poucos meus autores xuxus..estou feliz que ando fazendo aquisições literárias maravilhosas e que não troco por nadinha hehe =) Acho que nunca li Lya Luft como de uns tempos pra cá, e PENSE numa figura de leitura apaixonante.. Estou na minha fase de "perdas e ganhos", graças a Deus, BEM MAIS ganhos do que perdas, pois como no poema "PERDER, GANHAR", /com as perdas só há um jeito: Perdê-las, e com os ganhos, o proveito é saborear cada um como uma fruta boa da estação. (...)\

Aqui fica um que gosto muito, da coletânea "Para não dizer adeus":


CONFLITO


Tenho medo das águas do destino
a invadirem o que penso e faço,
numa linha de infinda contradição,
Eu sou assim:
quero fugir mas chamo,
quero ficar mas me assusta
não ter em mim nada seguro
e certo.

Nunca receio a alegria,
para a qual todos os milagres são normas.
Mas quando tarda que amo,
meu coração fica exposto
e aberto.

E mesmo assim eu persisto,
e ainda assim espero
ainda, como criança sozinha
atrás do muro.

Bday..e JABULANIS!

Então..como é bom completar mais um ano de vida e saber que há reciprocidade entre aqueles quem você quer bem, aliás, O MELHOR, e você. Não é segredo pra ninguém que me conheça o quanto eu me sinto bem em poder reunir a família, pelo simples fato de sentir-me incompleta sem ela (porque amigos, como já diz um certo alguém, são a família que você pode escolher).

Gostaria de agradecer mais uma vez a todo mundo que sabe, concorda e entende o que estou falando sem o mínimo de hipérbole e exageros (a #tendeeenSia rsrsrsrs)

É isso.. thanks! :D

E agora volto às atividades normais no bloguinho que adoro! Beijocass

sábado, 12 de junho de 2010

Happy Single's Day


WHY NOT?

Mito e preconceito ainda não ter essa data especialmente para os solteiros desse mundão de Deus, já que pelas minhas contas (aliás, não só minhas), há mais solteiros do que namoraNdos. Claaaro, porém, que em meio à população [de] menor [de] idade ocorre o contrário. A gurizada de hoje anda um tanto quanto assanhadeenha. Já no mundo MAIOR [e DE MAIOR], vocês hão de convir comigo que há MUITO mais solteiros do que namoraNdinhos..E COMO! Até mesmo o menino, aqueeele, que começa a namorar uma menina aos 14 anos (ambos com mesma idade), quando chegam aos 18, pah...separam-se. Vão apenas “ficar” com transeuntes das mais variadas e exóticas formas, gostos e sabores. Ela, segue pra alguma faculdade de moda; Ele, pra alguma faculdade dA moda. Concentram-se em suas carreiras. Eventualmente, transam (um com o outro ou um e outro com outros o.O ops). Tem alguns casinhos, "rolinhos", com milhares (ok, talvez, um certo exagerozINHO) de parceiros por ano, mas não conseguem mais se engajar num relacionamento forte e sério. Agora, se você está namorando, perdoe-me..eu já estive e sei como é bom passar o dia abraçadinho, vendo filme, de costelinha, sair pra jantar a dois ou qualquer outra coisa romântica e bonitinha. Só estou falando pela maior parte da humanidade, talvez o que alguns (ou muitos) desejariam estar falando aqui e agora neste dia fatídico e neste bloguinho.. rs

Confesso que HOJE (e digo hoje porque nunca se sabe do AMANHÃ..estou sendo sincera), seria ideal também dar um "HAPPY SINGLE'S DAY" pro cidadão ou pra cidadã ao lado que vai passar o dia em casa vendo a sessão dos namorados na TNT ou HBO..ou mesmo na GLOBO ou SBT...P**a vacilo ainda não terem criado esse bendito dia, sério! Para dar uma amenizada, ainda bem que temos a COPA (ainda que os jogos de hoje não me encham os olhos). Voltando...o novo dia comemorativo poderia até mesmo se situar uns dois dias antes do Dia dos Namoridos. So, imagine: todos iam dar presentes para amigos e amigas, na esperança de, dali a dois dias, estarem num estágio mais
avançado, namorando (pausa para refletir um pouco). Duas farras de arrombar em tão curto espaço de tempo. Você presentearia não apenas aquele garoto que está na mira faz tempo (mas há menos de um ano, provavelmente), como também várias outras criaturas (porque nunca se sabe, né? o.o).

-Ah, mas isso seria gastar muito dinheiro!- você diz. Mas quanto à crianção do "SINGLE'S DAY", você não tem voz, nem adianta. Deixe isso com os empresários. Eles, sim, cuidarão de tudo e lucrarão bastante com mais uma data comemorativa. São eles que importam; EXPLICAÇÃO: se eles de fato adotarem o dia, você gastará mais algum do seu valioso dindim ou dos seus pais (nem falo nada do cheque especial ou do cartão de crédito estourado), não se preocupe.

Mas vamos lá: Os principais obstáculos de ordem tática à minha proposta não demorariam a aparecer, até concordo. De acordo com os meus conhecimentos, mais da metade dos desenlaçados não tem orgulho de sua condição, que alguns encaram mesmo como uma praga (não necessariamente um encosto, mas ainda assim algo bastante ou no mínimo desconfortável). “Antes mal acompanhado do que só” é um lema que estão sempre, e não dá pra dizer de outra forma, namorando. Alguns simplesmente não se imaginam entrando numa loja dias antes do Dia dos Solteiros e escolhendo presente para umas amigas ou amigos. Temem o olhar das vendedoras: “Coitado… Noto mesmo uma quantidade de espinhas acima da média… E ainda vai parcelar a compra em 6 ou 10 meses…12 não porque seria muita humilhação passar o ano todo se lembrando da condição já citada.”

Temem o "apertamento" das pessoas dentro dos ônibus, voltando para casa após as compras. Temem que até mesmo alguns idosos se ergam para dar-lhes acento numa lotação lotada (!) - caótico (!!)

Mas vamos pensar um pouco (como no Telecurso..parei): você estará comprando presentes também há poucos dias do Dia dos Namorados. Sempre poderá dizer aos vendedores, e mesmo aos familiares, que está comprando já o presente para a namorada ou namorado, porque você é um cara ou uma cara prevenida e antecipada. Olha só, até uma boa desculpa já está arranjada! Se estiver comprando bugigangas para várias pessoas, poderá dizer que, sabe como é, ter um namorado ou namorada apenas é coisa do passado… sempre tem as amantes e agregados e parasitas… Virtualmente nenhum vendedor acreditaria em você, mas pelo menos disfarçariam mais o olhar. =D

Tomará alguns cuidados na hora de comprar presentes para o Dia dos Solteiros. Por exemplo: enquanto perfumes e roupas são os itens que mais saem nas vésperas do Dia dos Namorados, no dos Solteiros esses bens devem ser evitados. O raciocínio é lógico: o Dia dos Solteiros existirá para sanar a alta baixo-estima dos presenteados (e a própria) e dar uma chance a eles (e a si próprio) de, se as coisas convergirem bem, desencalharem; o Dia dos Solteiros não existirá para constranger os amigos e amigas possíveis futuras (de preferência dali a dois dias) namoradas. E imagine você chegar com um perfume ou uma blusa para presentear uma colega no Dia dos Solteiros – ela poderá pensar que você está fazendo referências nada sutis ao seu odor ou seu modo de vestir como causas de sua (dela) solteirice.

Assim como quem está apaixonado costuma ver flores nascendo até na lama(e nasce mesmo, vocês já viram?), alguns solteiros são velhacos mesmo diante das melhores intenções. Melhor não arriscar. Prefira chocolates e outras delícias que quanto mais se come, mais se quer.


...and a HAPPY SINGLE'S DAY!!!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Meu apêzinho_^^


~Gente, não sou nem de perto nenhuma arquiteta, engenheira civil ou projetista, mas fiquei tão feliz com o Autocad instalado direitinho no pc que resolvi treinar..esse dai, por enquanto, é meu primeiro projetinho, um apê, segundo meus amigos para recém-casados, sem filhos, DIXCOLADOS, que não teriam problemas em levar alguma visita ao banheiro / que fica no quarto / rs..=) [arquitetos que me perdoem pela despadronização na maioria das medidas e pelas coisas que estão sobrando ou faltando rs], mas meu intuito está sendo no momento aprender aos pouquinhos pra quem sabe melhorar e fazer coisas legais em breve! iu-huu o/
otimismo À TODA!! :D
Enfim, hoje é um dia em que estou feliz, apesar de nada de tão especial ou diferente ter acontecido, além do fato de eu estar sozinha em casa e me virando, com saudade de todo mundo aqui em casa..bleh o//
Hoje não postarei conto, poema ou reflexão. Fica apenas um desejo de que a minha felicidade E A SUA estejam À TODA (isso, gostei da expressão e resolvi utilizar À TODA!)
#ficadica

domingo, 30 de maio de 2010

"Le Fabuleux Destin d'Amélie Poulain" Sonhar é preciso..Viver, quem sabe


Uma trama, a meu ver, despretenciosa. Tem como figura principal, Amélie, uma garota parisiense, ligada nos detalhes e na simplicidade da vida, criada pelos pais longe do convívio com outras crianças. Quando cresce (agora interpretada pela ótima Audrey Tatou), a jovem perspicaz e de expressivos olhos escuros encontra uma caixinha que guardava mais do que brinquedos, mas recordações da efêmera, porém marcante infância de alguém. Amélie chega à conclusão de que seu “fabuloso destino” é simplesmente praticar o bem para tornar mais bela a vida das outras outras pessoas, e começa a procura pelo dono da caixinha. No entanto, como seu convívio social sempre fora muito restrito, ela se percebe tímida demais para cumprir sua missão. Mas buscará caminhos alternativos – e bastante divertidos – para [con]seguir seu objetivo. Pelos caminhos de Amélie, cruzarão os mais bizarros, fascinantes e inesquecíveis personagens e as mais belas histórias (quando não tão belas em realidade, pelo menos eram no desejo e na imaginação de Amélie). Os personagens vão desde um rapaz que coleciona fotografias 3x4 de pessoas anônimas, até um senhor que não vê televisão porque tem preguiça de trocar os canais. A narrativa é vibrante e a montagem é primorosa, chegando a proporcionar um prazer estético, um maravilhamento que não há outra interjeição que descreva, a não ser uma "Delícia!". No início, o filme faz lembrar bastante o curta brasileiro:"Ilha das Flores". Mas depois Amélie segue seu caminho, numa mistura de fábula, romance e de histórias “como as de antigamente"..daquelas que eu ousaria até dizer que nem existem mais. Ficção, onirismo ou mentira, como queiram denominar a trama do filme, o que fica é a mensagem de que TALVEZ, apenas talvez valha a pena sonhar..

sexta-feira, 28 de maio de 2010

Tempo..louco..tempo

O tempo corre e passa por mim como um ébrio.
Um ébrio louco e apressado.
E eu não consigo apanhá-lo.
#constatado

Ao ritmo da vida..VIVO!

Vivo como quero...
Sem pressas...devagar ou correndo, mas sempre em frente
A saborear, sentindo o leve gosto do que desejo
A sorrir...
A ser eu...suave..ou forte
E ao ritmo da vida!

domingo, 23 de maio de 2010

sobre Palavra e Poesia

Creio que a Palavra desaparece quando se faz Poesia, pois o poeta revela justamente o segredo que ela guarda em si. Na Poesia, a Palavra não é a mesma que se abriga nos dicionários..o poeta a absorve para que ela o tome..para que ela, dele se apodere, e dele se desfaça e dele ABSTRAIA tanto quanto possa. Essa mesma Palavra que transforma e ganha vida, que se disfarça de muitas mesmo sendo uma só..que é diferente cada vez que a sentimos. Enfim, Poesia: mente quem diz que entende..

sábado, 22 de maio de 2010

Sem nexo



No começo era apenas um começo e assim também terminou.E isso tudo pq o ninguém o quis.Nem mesmo ele...e o jeito era tocar um tango argentino!
FIM

quinta-feira, 20 de maio de 2010

Cateto oposto

GRITAR...silenciar
Esconder...revelar
Reaver...guardar
Amar E odiar

Extremos tão próximos...
Distam entre si
O que disto de mim
[O avesso ao inverso]

P.G. das angústias
[Oscila e converge]
Limita a mim mesma
A soma das partes
Que nunca dá UM...

Vão de Mim

O ser que abrigo em meu corpo
Já nã sou Eu!
Meu Eu que nunca foi meu
E jamais seria,
Pois não me conheço e
Não O reconheceria [talvez]
Ou conheço-me tão pouco
Que melhor seria nada conhecer.

Não revelo a outrem o precipício de uma
[a precípua] vaga existência
Faz sempre de minh'alma clamor
Por abstrair de si um sentido que não encontrou
[em toda a sua busca...]

[19 jun 2009]

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Tudo virá Pó


No céu, um quarto de Lua
Sem estrelas visíveis
Límpido e claro
Ferino...

É meio-dia
E não há sol
Somente nuvens

Fim de tarde...
Sombra

Aurora
...
O Céu
A Lua
O Sol
A Sombra
Aurora
...
Um dia
Um sonho
O vento leva
Tudo vira Pó
E só

“a vida só é possível reinventada”



Bem, esse é um daqueles poemas que fazem pensar..sobre o que de fato é merecedor de ser guardado em meio à breVIDÃO de nossa "vidinha" [Não me entendam mal, o universo tem bilhões de anos..e nós? Não mais que alguns poucos.. e por que não fazê-los BONS, então?]. Ele é da Cecília Meireles. Pensando bem, quem mais teria captado com tanta paixão esse espaço entre nascimento e morte que é a vida, não fosse essa mulher fantástica? Sim, há muitos bons, mas Cecília é ela..e Só ela! No fundo, ela escreveu o que todos queremos e, na maioria das vezes, simplesmente achamos que não conseguimos fazer: NOS REINVENTAR..sermos um só, mas muitos!

Reinvenção
A vida só é possível
reinventada.

Anda o sol pelas campinas
e passeia a mão dourada
pelas águas, pelas folhas…
Ah! tudo bolhas
que vem de fundas piscinas de ilusionismo… — mais nada.

Mas a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.

Vem a lua, vem, retira
as algemas dos meus braços.
Projeto-me por espaços
cheios da tua Figura.
Tudo mentira! Mentira
da lua, na noite escura.

Não te encontro, não te alcanço…
Só — no tempo equilibrada,
desprendo-me do balanço
que além do tempo me leva.
Só — na treva,
fico: recebida e dada.

Porque a vida, a vida, a vida,
a vida só é possível
reinventada.

É isso.. #ficouadica ;D